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Com a alta de custos dos materiais de construção, agregados reaproveitados ganham força no mercado. 

Se por um lado o governo reforçou a fiscalização em cima do descarte de resíduos de construção, por outro, as construtoras vêm tentando baixar os custos. É nesse contexto, que as atenções se voltaram para a reutilização de resíduos sólidos (de construção e demolição como tijolos, blocos, telhas, concreto e etc.), que podem diminuir gastos tanto para quem produz resíduos quanto para quem compra materiais novos.

No Brasil existe uma preocupação em criar uma cultura que possibilite o uso seguro do material reciclado. Já em países da Europa Central, essa cultura está enraizada e enfrenta poucas restrições.

A primeira alternativa é a utilização de agregados reciclados, adquiridos através do processamento do chamado “resíduo classe A”. 

Na prática, a primeira vantagem para o uso de reciclados é financeira, pois o material custa entre 15% e 30% a menos que na pedreira. Esses insumos reutilizáveis poderiam ser ainda mais baratos caso houvesse incentivo fiscal.

É importante ter consciência de que o procedimento que alimenta as boas práticas de reciclagem dos resíduos classe A é a adequada destinação dos materiais pelos geradores. 

As normas determinam a utilização dos materiais, indicando de maneira geral que o agregado reciclado pode substituir o convencional, exceto em peças estruturais.

A boa prática na aplicação de agregados reciclados é o uso consciente e cauteloso, obedecendo às normas, além de buscar pela qualificação do fornecimento por quem opera nas centrais de reciclagem.


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